Editorial de Lançamento
A Oficina Pedagógica, representada pela Equipe de Matemática,
constitui-se como um espaço da Diretoria de Ensino Região de Franca dedicado
aos estudos e pesquisas no ensino da Matemática, oferecendo formação continuada
aos professores junto às escolas de Ensino Fundamental e Médio, por meio de
orientações técnicas locais ou nas unidades escolares em HTPC. Atualmente, as
ações estão voltadas para os processos de apropriação do Currículo Oficial da
Secretaria de Estado da Educação, os quais são fortalecidos pelos cursos de
implementação do currículo, acompanhamento de sala de aula, por meio de
observação da prática docente. Essas ações oportunizam reflexões durante os
encontros pedagógicos que ocorrem nas escolas.
Considerando que o universo escolar é amplo – número de escolas e
número de docentes – a Equipe de Matemática idealizou este periódico com o
propósito de estabelecer um novo canal de comunicação que contribua com o
ensino e aprendizagem da Matemática, de modo que os docentes compartilhem
saberes e promovam seu próprio desenvolvimento profissional, além de propiciar
práticas diferenciadas, inovadoras e criativas, com maior significado à
formação de nossos estudantes.
Nesse sentido, iniciamos a publicação do JORNAL DA
MATEMÁTICA – Integrando boas práticas no ensino-aprendizagem da Matemática
- cuja primeira edição traz como sugestão de leitura dois artigos sobre
projetos desenvolvidos em duas escolas; notícias de eventos de matemática e um
desafio. Na próxima edição trataremos sobre as situações de aprendizagem do
Caderno do Professor e do Aluno e outros assuntos que consideramos importantes
para os docentes de matemática.
O lançamento da primeira edição do JORNAL DA MATEMÁTICA contou com
a presença do Professor Nílson José Machado, titular da Faculdade de Educação
da Universidade de São Paulo – FEUSP - e especialista do Currículo de
Matemática da SEE-SP, que proferiu a palestra CURRÍCULOS, PLANEJAMENTO E
AVALIAÇÃO: AS IDEIAS DE REDE, MAPA E COMPETÊNCIA, participando também da
mesa redonda LICENCIATURA EM MATEMÁTICA – DO TEÓRICO AO PRÁTICO: DEMANDAS
NECESSÁRIAS PARA ENSINAR E APRENDER.
A Equipe de Matemática responsável pela edição do jornal conta com
a participação dos professores na composição das próximas edições, com
sugestões de temas, atividades bem sucedidas, livros, filmes, assim como
críticas que colaborarão com a melhoria das edições futuras.
Autores:
Professor Eduardo Granado Garcia
Professor Emerson de Souza Silva
Equipe Matemática-Of.Pedagógica
Com o objetivo de analisar pontos-chaves que fazem algumas
práticas desenvolvidas em sala de aula tornarem-se exitosas quanto à
aprendizagem dos alunos e também, propiciar a exploração de recursos/materiais
no enriquecimento das situações de aprendizagens matemáticas, decidimos propor
nesta primeira edição do Jornal uma discussão inicial sobre o trabalho com os
softwares em sala de aula.
Geralmente, quando falamos da utilização das Novas Tecnologias no
Ensino da Matemática pensamos inicialmente no computador e em seus recursos
multimídias. Outros materiais/recursos matemáticos, por não estarem diretamente
em evidência tecnológica atualmente, como calculadoras, sorobans, jogos, entre
outros, deixam de aparecer em muitos planos de aula como recurso importante na
exploração de situações de aprendizagens matemáticas. A partir daí podemos nos
perguntar: Será que esses materiais também configuram como Novas Tecnologias no
Ensino da Matemática? Ou será que estes materiais tornam-se bons recursos no
ensino e aprendizagem da Matemática quando bem explorados e mediados pelos
docentes?
Outros questionamentos tornam-se também importantes quando nos
referimos a implementação de materiais/recursos dentro de sala de aula, como:
Qual o papel destas metodologias na compreensão do conceito matemático? Quais
formas de avaliação favorecem reflexões sobre o desenvolvimento das
aprendizagens do aluno? Ao trabalharmos determinadas situações de
aprendizagem em sala de aula, em qual momento devemos sistematizar ou fazer o
fechamento dos conceitos trabalhados?
No Currículo Oficial da Secretaria de Educação do Estado de São
Paulo, softwares, sorobans ou mesmo as calculadoras mais simples são
possibilidades interessantes propostas ao professor de Matemática para
introduzir, desenvolver ou mesmo finalizar o estudo de conceitos trabalhados em
sala de aula. Para potencializar a utilização destas ferramentas é importante
que o docente conheça os seus recursos possibilitando ao aluno durante o
desenvolvimento da atividade transitar pelos elementos composicionais
conceituais tornando-os claros a sua observação e sua relação dentro da
Matemática. Nessa perspectiva, os Cadernos do Professor representam veículo
importante com orientações no auxílio da prática pedagógica docente.
Em relação aos softwares educacionais, LUCENA (1998) descreve
“...deve considerar como software educacional todo aquele que possa ser usado
para algum objetivo educacional, pedagogicamente defensável, por professores e
alunos, qualquer que seja a natureza ou finalidade para a qual tenha sido
criado.”
Segundo
VICCARI e GIRAFFA (1996), “Software educacional é um programa que visa atender
necessidades e que possui objetivos pedagógicos definidos”. A partir destas
definições podemos visualizar que a utilização de softwares educacionais em
sala de aula deve estar realmente amparada por uma proposta pedagógica muito
bem definida e com objetivos claros e determinados.
Há vários tipos de softwares no mercado atualmente. Dependendo das
suas especificações o programa recebe uma determinada nomenclatura, por
exemplo: Freeware (programas de utilização livre e que podem ser baixados da
internet e utilizados gratuitamente); Shareware (programa de computador
disponibilizado gratuitamente, porém com algum tipo de limitação), Adware,
Careware, Software comercial, Demoware, entre outros (fonte Wikipédia).
Atualmente, a rede de escolas públicas do Estado de São Paulo tem
em seu acervo vários softwares/aplicativos educacionais. Em algumas escolas
ainda não contamos com salas de computadores com possibilidade de trabalho
experimentativo com os alunos, mas a grande maioria possui e disponibiliza aos
docentes da UE os notebooks e projetores para que os mesmos possam demonstrar
os softwares durante as aulas.
No portal do Ministério da Educação o professor encontra a sua
disposição – o Portal do Professor, que disponibiliza diversos materiais como
vídeos, imagens, documentos, softwares, experimentos práticos, dentre outros,
para ampliação das possibilidades de atuação e formação docente na escola.
Abaixo relacionamos alguns softwares freeware que os docentes poderão baixar no
endereço do MEC http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/handle/mec/10463.
Ensino Fundamental: GeoGebra 3.0; Mathsolid; Régua e Compasso,
entre outros.
Ensino Médio: Combinat – Análise Combinatória; Poly; Mattrab –
Matrizes; entre outros.
Referencias:
SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Currículo do Estado de
São Paulo: Matemática e suas tecnologias / Secretaria da Educação; coordenação
geral, Maria Inês Fini; coordenação de área, Nilson José Machado. – São Paulo :
SEE, 2010.
LUCENA, M. “Diretrizes para a Capacitação de Professores na Área
de Tecnologia Educacional: Critérios para Avaliação de Software Educacional”.-
Revista Virtual de Informática Educativa e Educação à Distância - Educadi - CE
- Ano I - Vol.,1998.
VICCARI, R.M., GIRAFFA, L.M.M. (1996) Sistemas
Tutores Inteligentes: Abordagem Tradicional X Abordagem de Agentes. XIII
Simpósio Brasileiro de Inteligência Artificial, Curitiba.
Autores:
Professor Eduardo Granado Garcia
Professor Emerson de Souza Silva
Equipe Matemática-Of.Pedagógica
Autores:
A implementação do novo currículo, já há alguns anos, fez com que
nós educadores refletíssemos sobre a melhor forma de despertar no aluno o
desejo pela busca do conhecimento.
Durante estudos e pesquisas em busca de novas metodologias onde
pudéssemos abranger a solução de problemas, fazer uso de processos onde houvesse
a comunicação nas aulas de matemática e desenvolver a leitura e escrita, o que
nos chamou atenção foi a utilização dos jogos.
Essa experiência iniciou-se em uma sala de 6ª ano, na qual vários
alunos apresentavam dificuldades de defasagem no aprendizado bem como casos de
transtornos cognitivos como: disgrafia, deficiência no sistema central,
deficiência auditiva leve e alta, irritabilidade e outros.
Através da aplicação dos jogos, um deles encontrado no livro
Cadernos do Mathema (Pescaria das Potências) e outros existentes na escola
(Dominó da multiplicação e divisão), foi possível mediar, investigar e
registrar como os alunos interagem em situações onde os jogos estão
presentes.
Por meio dessas observações ficou evidente que os jogos são uma
das formas de se desenvolver as habilidades e competências previstas no
currículo, de revisar e avaliar os conteúdos dados e, principalmente, de
despertar a consciência do aluno sobre a importância da cooperação e respeito
mútuo.
Se observarmos, durante as aulas nem sempre percebemos essa
convivência e cooperação, mas quando saímos e vivenciamos algo extra-sala é bem
nítido que os alunos querem sempre ganhar, escolher seus pares com regras não
muito definidas, apenas por afinidades, e assim excluem aquele que é diferente
(do outro sexo, de outra tribo, que tem mais dificuldade e não tira boas
notas).
Durante um HTPC ficamos sabendo das inscrições dos projetos pela
Prodesc, entendemos que seria uma ótima oportunidade de inovar e adquirir jogos
para enriquecer nossas aulas, escrevemos o projeto “Mat Jogos: transforme
estratégias em conhecimentos.”
A primeira fase foi a busca por livros, autores e textos que
pudessem embasar nossa idéia, que focassem na resolução de situações problema,
despertassem o raciocínio lógico, o cálculo mental, a argumentação e
interpretação de conceitos matemáticos e lógicos. Que transformassem as aulas
de matemática em algo desafiador, que ao mesmo tempo ensina , encanta, dinamiza
e transforma a parte lúdica dos jogos em algo educativo, com espírito
construtivista, proporcionando a socialização e a aquisição de novas idéias.
Observadas as competências e habilidades do currículo de cada
série, passamos para a escolha dos jogos. Fizemos isto através de visitas às
lojas especializadas como: Catabum e Matemoteca e também visitamos alguns
sites. Após a escolha, contamos com a disponibilidade destas duas lojas, que
nos ofereceram capacitações, para que conhecêssemos melhor os jogos comprados.
Vivenciamos
esta experiência juntamente com os PCOPs de Matemática e a nossa Coordenadora
Pedagógica. Foi uma situação muito gratificante, porque durante as oficinas ao
mesmo tempo em que nos passávamos por alunos jogando, íamos como educadores
destacando quais aspectos eram positivos, quais conteúdos poderiam ser
trabalhados em determinado jogo e até que outras regras poderíamos
acrescentar.
Após o conhecimento dos jogos pelos educadores, iniciou-se a fase
mais importante: a capacitação dos alunos monitores para que estes fossem os
encarregados de auxiliar a professora na aplicação dos jogos durante as aulas
para o restante do grupo.
O objetivo do projeto é destinar de uma a duas aulas
semanais para a prática dos jogos e também otimizar o tempo dos alunos
que já terminaram as atividades e estão aguardando os demais. Esse processo
acontecerá da seguinte maneira: cada sala terá uma caixa organizadora com
vários jogos, alguns individuais, outros que são jogados em duplas ou grupos. O
aluno terá a liberdade de levantar-se e escolher um jogo. Neste momento, em sua
carteira, usará os conhecimentos matemáticos adquiridos e as estratégias que
achar mais adequada para a resolução da problemática do jogo. No fichário
pegará uma ficha e registrará os aspectos facilitadores e dificultadores e os
conteúdos matemáticos que foram necessários para a busca de soluções.
A troca de experiências é essencial e este momento acontecerá em
algumas aulas, nas quais os alunos socializarão com os colegas, suas
expectativas, dúvidas e estratégias usadas durante os jogos.
O projeto caminha, mas para que este aconteça de forma a
contemplar todos os seus objetivos não podemos deixar de destacar os aspectos
facilitadores e dificultadores. Da preparação a execução é essencial o
envolvimento de toda a equipe escolar, não só os educadores de matemática.
Destacamos aqui a participação e ajuda da Coordenadora Regiane Cruz, que nos
deu todo o apoio pedagógico e nos incentivou nos momentos de desanimo,
disponibilizando e organizando os HTPCs para que houvessem as oficinas com o
maior numero de professores possível. Quanto à parte de digitação, impressão,
plastificação, filmagem e fotografias, contamos com a disponibilidade e ajuda
dos agentes escolares: Douglas Fernandes e Cintia Branquinho, que a todo
momento ajudaram e participaram na confecção e registros de todo material
elaborado.
A
contemplação dos conteúdos e a implementação do projeto só foram possíveis,
pois focamos todos em um só objetivo: a aprendizagem da matemática e a vivência
em sala de aula, como algo prazeroso e dinâmico, onde de um lado temos o aluno,
um ser inacabado em busca de conhecimentos, capaz de aprender e socializar seus
aprendizados e de outro lado temos o educador, o mediador, aquele que aprende
com o aluno e nunca desiste diante das dificuldades. Sempre está disposto a buscar
métodos e soluções que satisfaçam suas expectativas: tornar seu aluno um ser
cada vez mais critico, com sede de aprender e frente aos obstáculos matemáticos
e da vida persistente para chegar a vitoria.
Autor:
Professora Marisa
Oliveira Gonçalves
EE Helena Cury de
Tacca
PROJETO
HORTA: Trabalhando
grandezas, medidas e frações; desenvolvendo conteúdos atitudinais nas aulas de
matemática.
Ao iniciar o planejamento das ações para o ano letivo de 2011, a
equipe de Matemática da Escola Estadual Professor Sérgio Leça Teixeira realizou
o estudo das situações de aprendizagem dos cadernos de Matemática e, no meu
caso, mais especificamente, dos Cadernos do 6º e 7º ano do Ensino Fundamental.
É observável a importância nessas séries dos conteúdos que envolvem o estudo
dos números, pois, de fato, nessa fase o aluno tende a aprimorar suas
habilidades que envolvem operações com números decimais e também o
desenvolvimento de entendimentos que o levem à formação de estruturas
algébricas que permitirão o acompanhamento futuro das séries subsequentes.
O Conjunto Numérico dos Racionais é trabalhado desde as séries
iniciais e tem seu auge nas séries finais do Ensino Fundamental Ciclo II.
Portanto, é extremamente importante verificarmos nos 6º e 7º anos (anos
iniciais do Ciclo II) qual é o grau de conhecimento e/ou amadurecimento dos
discentes em relação a conceitos ligados aos números decimais, às frações e
suas operações, bem como a compreensão da utilização desses conceitos
dentro das situações de resolução de problemas, entre outros.
Nas pesquisas suporte que realizei, consultando os PCN e o
Currículo de Matemática de São Paulo, observei claramente as situações em que o
Conjunto dos Números Racionais está inserido nos problemas matemáticos e que
possibilidades de exploração das frações podemos adotar dentro do contexto de
ensino do Currículo. Podemos, assim, elencar: 1. Significado Parte e Todo –
este entendimento está muito presente no ensino-aprendizagem de frações nas
séries iniciais do Ensino Fundamental; 2. Significado de Quociente (Divisão) –
a fração tratada como a divisão entre duas variáveis; 3. Significados de Medida
– comparação entre grandezas, tomando outra como referência (grandezas
comensuráveis); 4. Significado de Operador – valor escalar aplicado a uma
quantidade; dentre outros.
A pesquisa orientou-me muito em relação ao planejamento das ações
para o ano letivo de 2011. Concomitantemente a este estudo e a partir da
possibilidade de apresentar um projeto de Implementação do Currículo apoiado no
Programa da SEE-SP Cadastro de Projetos – PRODESC, procurei desenvolver um
trabalho que fortalecesse o desenvolvimento de habilidades para visualização
concreta das operações com frações, recurso em que os alunos apresentam grandes
dificuldades. Então nasceu o PROJETO HORTA: trabalhando grandezas, medidas e
frações; desenvolvendo conteúdos atitudinais nas aulas de matemática. O projeto
tem como principal foco a construção de uma horta escolar e a oportunidade
extremamente fecunda de concretizar e contextualizar conceitos ligados a
grandezas, medidas e frações e também a discussão de temas transversais
centrais importantíssimos para formação cidadã desses jovens, como: utilização
racional da terra e dos recursos hídricos, protagonismo juvenil, ética, e
valores como respeito, amizade, cooperação, entre outros.
O projeto tem sido desenvolvido dentro da escola e dentre os
passos já realizados com os alunos podemos destacar: 1. Preparação do local que
recebeu os canteiros (com auxílio e orientação de especialista da área); 2.
Desenvolvimento de uma atividade para reflexão dos discentes sobre a
importância da reciclagem de materiais descartáveis. Os alunos juntamente com a
comunidade realizaram a coleta de garrafas pet para utilização na horta como
ancoradouro da terra nos canteiros; 3. Atividade realizada no espaço horta em
que os alunos dispostos em grupos realizaram, com o auxilio da trena, o cálculo
do perímetro dos canteiros. A partir das medidas obtidas, os alunos em sala de
aula realizaram uma estimativa do número de garrafas pet necessárias para a
fixação no entorno dos canteiros; 4. Em sala de aula, foram desenvolvidas
algumas atividades das seguintes situações de aprendizagem: 6º ano do Ensino
Fundamental – Volume 1: Situação de aprendizagem 4; Volume 2: Situação de
aprendizagem 4; Volume 3: Situação de aprendizagem 4 - 7º ano do Ensino
Fundamental – Volume 1: Situação de aprendizagem 2 e 3; Volume 3: Situação de
aprendizagem 1, 2 e 3.
Outras atividades ainda serão desenvolvidas com os alunos, entre
elas a proposta de uma pesquisa sobre algumas culturas que serão plantadas na
horta. Nesse trabalho serão evidenciados: os cuidados com a preparação do solo,
o tempo de germinação e os fatores que contribuem para o desenvolvimento de
cada cultura. Além da tarefa de pesquisa, os alunos serão orientados com relação
às responsabilidades e tarefas cotidianas que caberão ao grupo discente na
manutenção e no cuidado da horta, tais como: verificar e cuidar das condições
da terra (umidade, adubação, etc), os períodos de irrigação artificial, a
retirada de plantas indesejadas nos canteiros, a limpeza periódica do terreno,
entre outros.
Utilizei como material de apoio o livro Paradidático Frações sem
mistérios, da autora Luzia Faraco Ramos (Editora Ática), pois encontrei nesse
livro uma conjectura bem parecida ao que estava propondo aos meus alunos, ou
seja, trabalhar frações em um contexto mais concreto e geométrico, o qual me
possibilitasse fazer as transposições para o projeto horta.
Abaixo, descrevo duas situações-problema que desenvolvi com os
alunos e que facilitaram o entendimento da operação divisão com frações,
utilizando o conceito de área e o exemplo da horta.
Problema 1. João e Pedro possuíam um terreno em um condomínio.
Sabendo que a área do terreno de João corresponde a ½ da área total e que Pedro
possui ⅛ da área total, quanto corresponde a área de João em relação à de
Pedro?
Problema 2. Maria plantou legumes em ⅔ de seu terreno. No restante
foram plantadas mudas de alface. Sabe-se que metade do seu terreno foi
hipotecado, de forma que o credor ficasse exatamente com a mesma quantidade das
culturas plantadas por Maria. Em relação à área total inicial, represente e
determine a área referente aos legumes que foi destinada a Maria.
Autor:
Professora Mara Cristina de Almeida
EE Prof. Sérgio Leça Teixeira
Jornada de Matemática
Parabenizamos a equipe da cidade de Franca, representada pelos
alunos da Escola Estadual 1° Grau Prof° Josephina Zinni Almada, que
conquistou a Jornada de Matemática - fase Polo 2, realizada na cidade de
Sertãozinho. A competição de matemática trazia atividades como agilidade na
resolução de operações, capacidade de cálculo mental e competência na resolução
de problemas. Franca superou Diretorias de Ensino das seguintes cidades:
Araraquara, Pirassununga, Ribeirão Preto, São Carlos, São Joaquim da Barra e
Sertãozinho. Ao final das atividades, a Diretoria de Ensino de Franca obteve
1510 pontos e se sagrou a campeã do Polo 2. A próxima fase da Jornada de
Matemática possivelmente acontecerá em Franca ou em Campinas, e reunirá, além
de Franca, mais duas diretorias vitoriosas em seus polos. Se Franca vier a
vencer esta próxima etapa, teremos a Etapa Estadual, que acontecerá em São
Paulo e reunirá as seis Diretorias de Ensino finalistas. A equipe vencedora da
etapa final ganhará notebooks e máquinas fotográficas digitais.
Mais
uma vez, PARABÉNS aos nossos estudantes da equipe ALUNOS NOTA 10.
Autores:
Professor Eduardo Granado Garcia
Professor Emerson de Souza Silva
Equipe Matemática-Of.Pedagógica
No desenvolvimento ao lado, temos uma sequência de
correspondências e que ao final mostra uma igualdade falsa, ou seja, que 2 é
igual a 3. Em qual passagem não podemos dizer que a operação seja válida? Então
vamos lá, encontre o ERRO!!!
A resposta para este problema será oferecida na 2a edição do
Jornal da Matemática. DIVIRTAM-SE!
Autores:
Professor Eduardo Granado Garcia
Professor Emerson de Souza Silva
Equipe Matemática-Of.Pedagógica
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